Encontros lusitanos
Os descobrimentos, uma quantidade épica de descobertas que marcaram o auge da riqueza e do poderio português "por mares nunca dantes navegados" em viagens perigosas e demoradas.
Em "Os Lusíadas" de Luís Vaz de Camões (Canto V, est. 37-60) e na poesia "O Mostrengo" de Fernando Pessoa retratam -se encontros com titãs ou colossos que habitam o mar nunca antes explorado.
Uma análise cuidadosa claramente descreve a aparência feia e robusta do Adamastor que, embora tenha um corpo esculpido para a guerra, encontra-se numa maldição de pedra.
Quanto ao Mostrengo, podemos apenas calcular o seu grande tamanho e gesto aterrador através das reações do capitão, bem como pela descrição que dele é realizada com os vocábulos " imundo" e "grosso".
O Adamastor cativa-nos pela partilha da sua história, o que nos permite sentir a mágoa sofrida e a esperança esmagada. Podemos simpatizar com um homem que tudo perdeu por amor e do amor nada ganhou. No caso do Mostrengo pode observar-se apenas o desejo de proteger o seu lar, de se separar de tudo e de todos enquanto tenta reduzir a mágoa.
Para finalizar, é com grande orgulho que comparo o espírito indomável dos Portugueses, quer rei ou explorador, eles carregam a convicção, o desejo e coragem do povo luso enfrentar o desconhecido e alcançar os céus.
9.ºB, Márcio Camões
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